segunda-feira, outubro 02, 2006

PENSAR SOBRE...A BELEZA

A arte tem que ser bela?
A beleza é funcional?
Só é belo o que é funcional ou também o inútil pode ser belo?

Estas são algumas das questões que não sei responder com um simples 'sim' ou 'não'. Nem sequer tenho uma ideia muito clara sobre isto.

A ideia de belo varia de pessoa para pessoa.

A baralhar a discussão estão os diferentes gostos fruto da diferença de géneros humanos, da idade, da cultura, das habilitações, das diferentes experiências ao longo da vida e um enorme rol de elementos que constituem a nossa espécie de "macacos nus".

No entanto, há uma coisa que nos aproxima como seres humanos.
O nosso cérebro necessita de estimulos variados para nos "encher a alma".

Como bichos inquietos que somos necessitamos de caracterizar, rotular, catalogar para aprender com maior rapidez.
Este é um hábito semi inconsciente.

A beleza é mais um desses critérios.
Um critério para podermos assimilar mais informação. Aquilo é belo vai para aquela "caixa", aquilo é horrível vai para aquela outra.

Tanto utilizamos o termo 'belo' que pensamos que belo é uma caracteristica real.

Pois, não é nada real. É mais um elemento virtual. Uma ilusão puramente humana.
Se 'medo', 'fome', 'sede' etc. são elementos reais (ou pelo menos entendido pelos nossos irmãos animais não tão racionais) a 'beleza' é coisa de tal maneira afastada do nosso código comum de animais que é irreal.

Desculpem revelar isto, mas 'beleza' não existe é coisa inventada para nosso prazer e é de tal maneira pessoal que não tem conclusão lógica.