segunda-feira, outubro 30, 2006

CAGUEM NA POLÍTICA PARA ALGUNS SE "ABOTOAREM"

A crise atormenta quem vive o dia-a-dia.
Quem vive do salário e tem que pagar a água, o pão, os livros, a electricidade e todos os produtos essenciais (?!), e não essenciais mais caros, sente muito perto a crise.

Sentem também de perto a crise as micro, pequenas e médias empresas. Pela falta de circulação de dinheiro e impostos estranguladores.

São atormentados os contribuintes declarados das finanças.

Sim, porque os que as Finanças quando não conhecem (nem procuram conhecer) não atacam. Esses, são os mais criminosos e acabam por sair ilesos do ataque da crise.

Enfim, são vítimas da crise os que deviam ser premiados pelo contributo a Portugal mas que são julgados como criminosos.

O Estado não consegue suportar a crise e descarrega nos portugueses (os verdadeiros) mas continua a fazer admissões sem serem devidamente pensadas.

Falam na crise mas só alguns a pagam.

Agora vejam mais este escândalo:

«Dez mil salários mínimos, ou seja, 3,859 milhões de euros, é a subvenção pública total prevista na lei para as eleições presidenciais. Vinte por cento deste bolo, quase 772 mil euros, é distribuído pelos candidatos que obtiverem cinco por cento dos votos. Neste caso, Cavaco Silva, Manuel Alegre, Mário Soares, Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã tiveram direito a 154 360 euros cada um. Os restantes 80 por cento (3,087 milhões de euros) são distribuídos pelos candidatos na proporção dos votos.»

(In http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=189206&idselect=90&idCanal=90&p=94)

Compreende-se que a democracia tenha um preço, mas estes valores são uma afronta a quem tem que deixar de apertar o cinto para poder pagar os impostos ao Estado. E esses são a maioria dos portugueses.

Continua a não querer saber de política, para não teres que ter trabalho de travar quem te rouba.